Resumo: OFÍCIO n.º 1 (cópia do) do (tenente-general) João Henrique de Bohm para o (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) Martins Lopes Lobo de Saldanha pela qual lhe comunica que tinham chegado, àquele continente do (Rio Grande de São Pedro do Sul) as três Companhias de Voluntários a cavalo, a de Macedo e de Oliveira e a de Pinto, achando-se no posto do rio Tabatinga . Deu-lhe também, notícias do 4º major que a comandava, José Pedro Leme, que lhe escrevera de Santa Vitória. Participa-lhe o estado deficiente em que marchavam todos os soldados para a campanha, com a agravante dos capitães delas nunca terem prestado semelhante serviço, esperando que lhe comuniquem a melhor maneira de tratar aquele assunto.. Dê-lhe conta também, do estado de adiantamento do Regimento de Infantaria de Santos, estando certo que o governador ficará contente com ele. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaSéculo XVIII
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Resumo: REQUERIMENTO do sargento-mor da vila de Itapetininga, Francisco Pereira da Mota a (D. José I) , pedindo confirmação da patente do seu posto. -- Anexo(s): carta patente. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Martim Lopes Lobo de Saldanha, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, pelo qual lhe comunica que em virtude do secretário do Governo da Capitania de São Paulo, Tomás Pinto da Silva ser promovido para a Secretaria do Estado do Rio de Janeiro, por (D. José I) , nomeara para interino da secretaria de São Paulo, ao seu secretário particular José Inácio Ribeiro Ferreira. Pede novamentepara ser provido na dita Secretaria, em virtude dos seus préstimos, Carlos de Brito, filho do doutor José Pereira de Brito e não o antigo provedor daquela Capitania, José Honório Valadares e Aboim, que possuía um caráter revoltoso. Espera que se não for do seu agrado prover o sobredito Carlos de Brito, seja servido escolher uma pessoa competente que lhe facilite a trabalho. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: REQUERIMENTO do capitão de Cavalaria Auxiliar da vila de Jacareí Manuel Alvares da Fonseca a (D. José I) , pedindo patente de confirmação do dito posto. -- Anexo(s): carta patente. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: REQUERIMENTO do sargento-mor das Ordenanças da Vila de Faxina Manuel Joaquim da Silva e Castro a (D. José I) , pedindo a confirmação do seu posto. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO do Bispo de São Paulo (D) Frei Manuel da (Ressurreição) para o (ministro e secretário do Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) Martinho de Melo e Castro, pela qual lhe pede para comunicar a (D. José I) o desvio praticado pelo ex-governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) . Este, escolhendo o colégio dos antigos jesuítas para sua residência, pusera fora o clérigo depositário das alfaias da sacristia, que fora nomeado por ordem régia.. Comunica-lhe que pedira o referido governador ao dito depositário as chaves da caixa, onde se guardava o depósito da prata e dela tirara uma cruz com o Santo Lenho e outras peças de ouro e prata como constava da certidão que enviara. Nega-se, depois, a entregá-las, sabendo-se pelo inventário que levara a cruz, entre setenta arrobas de prata lavrada, tirada dos cofres dos órgãos e outros depósitos da capitania, por preço inferior a lei. Achara o colégio que fora dos jesuítas totalmente arruinado e inabitável, porque o governador utilizara o seminário para morada e o colégio servia para oficina das suas funções de ouro e prata, destruindo os cubículos e celas, pelo que era necessário fazer grandes gastos para o reconstruir. -- Anexo(s): ordem. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO do Bispo de São Paulo, Frei Manuel (da Ressurreição) , para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, expondo os abusos que se praticavam no campo religioso e desejando saber qual a resolução que se devia tomar.. Estendiam os privilégios concedidos pela Sé Apostólica de administrar alguns sacramentos, sem dependência dos padres ordinários a algumas pessoas, indo até ao abuso de casar os próprios escravos. Os carmelitas calçados e beneditinos caíam, ainda em maior excesso porque não só tinham escravos nas casas contíguas às cercas dos conventos, mosteiros e hospícios como possuíam outros tantos para a cultura das propriedades e fazendas, onde apenas vivia um religioso a quem chamavam fazendeiro. Tanto estes como os franciscanos tinham a seu cargo algumas aldeias de índios, a quem administravam todos os sacramentos sem faculdade dos bispos resultando daqui grandes inconvenientes, a que tinham querido obstar sem o conseguir os bispos anteriores, D. Bernardo Rodrigues Nogueira e D. (Frei) Antônio de Madre de Deus Galrão. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO do Bispo de São Paulo, Frei Manuel (da Ressurreição) para o (ministro e secretario de Estado dos Negócios do Reino) Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) pelo qual lhe comunica o estado em que achara o clero daquela diocese, como já o fizera anteriormente, tendo sido apreendidas clandestinamente as cartas. Diz que encontrara o clero com bons costumes mas com poucos livros que levara, não podendo extinguir os maus, porque as leis e editais da Real Mesa Censória ou não tinham chegado aquela cidade ou nela não tiveram quem as executasse. Para utilidade do mesmo clero e estudantes pusera pública e sua livraria que se compunha de dois mil volumes e para aquele fim desejava que ela se conservasse na "Mitra" pedindo-lhe, para que tal sucedesse, a proteção do marquês, porque os sabidos, por inerte dos Bispos, alienavam e vendiam os seus espólios. Dá-lhes conta, também, que os regulares se conduziam com zelo, mas que naquele bispado existiam pequenos conventos com poucos religiosos que eram de pouca serventia para a Igreja e Estado. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO do Bispo de São Paulo, (D.) , Frei Manuel (da Ressurreição) para o (secretário de Estado e Negócios da Marinha dos Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, enviando-lhe a relação do estado da diocese, como já fizera anteriormente e se extraviara. Comunica-lhe que os sacerdotes não passavam de oitenta, entrando naquele número o corpo do cabido e capelão da catedral, sendo as freguesias mais de cinqüenta, ainda, que alguns de poucas habitantes que o (ex-governador e capitão-general) da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) desagregara, das antigas paróquias, estando alguns paroquianos tão distantes, que para administrar os sacramentos demoravam dois ou três dias, necessitando alguns vigários, devido à velhice, de coadjutores. Dá-lhe parte, também, que achara regulares em todas as aldeias e que o cabido se compunha de quatro dignidades e dez cônegos, estando daquelas duas vagas que eram de chantre e tesoureiro-mor e dos cônegos faltavam quatro, sendo três dos existentes já decrépitos. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: CARTA do (governador e capitão-general de São Paulo) , Martim Lopes Lobo de Saldanha, para o (ministro e secretário do Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, pela qual lhe dá conta do seu esforço e cuidado em bem servir com prejuízo dos seus assuntos particulares, em virtude do estado decadente em que achara a capitania. Esta necessitava de urgentes resoluções, desejando que tudo a que tem feito seja da aprovação de (D. José I) . -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: RELAÇÃO (cópia da) , feita pelo (brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria, da artilharia que, a pretexto de guerra se encontra na fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá e no armazém desta vila, onde, igualmente, estão as munições que iam para a vila de Lajes. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: PORTARIA (cópia da) do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo, Martim Lopes Lobo de Saldanha) ordenando que o tenente de Cavalaria Auxiliar da vila de Guaratinguetá Manuel Francisco de Toledo, escolha 20 soldados que julgue competentes, de sua companhia ou de Pindamonhangaba e Taubaté, e, com eles, marche para a vila de Ubatuba, fazendo caminho por São Luís do Paraitinga, onde com o capitão Antônio Luís Pereira, prenderá aqueles habitantes que desobedecerem todas as ordens do (governador de São Paulo) e até as do (Rei D. José I) e praticam excessos de toda a ordem, chegando a cercar a casa do capitão Antônio Luís Pereira, a ameaçá-lo e a Pedro Pereira, e a dar asilo a criminosos, etc. Os ditos oficiais levarão depois os presos escoltados à presença do governador de São Paulo, sendo todas as despesas feitas nestas diligências pagas pelos bens dos delinqüentes ou, no caso de estes os não possuírem, pelos restantes habitantes de Ubatuba, pois se trata do bem comum. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: REQUERIMENTO de D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão) por seu procurador, o filho, D. José de Sousa. pedindo a (D. Maria I) a confirmação do posto de coronel que exerce desde 1763, como agregado, ou a promoção a brigadeiro, em recompensa dos serviços prestados, desde que assentou praça como voluntário em 1725. O requerente expõe, também, o seguinte: tomou parte na campanha de Trás-os-Montes, sem receber soldo, nem ajuda de custo, durante dois anos; foi coronel de Infantaria do 2º Regimento de Bragança, governador do Castelo de Viana e criou, de novo, a capitania de São Paulo que se encontrava em decadência, a qual governou, durante 10 anos, com zelo e desinteresse. Encontrando-se no Reino, sem posto, apesar, de "ter corrente", a sua residência, espera que o seu pedido seja atendido, como tem sucedido a outros em iguais circunstâncias. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: REQUERIMENTO do cirurgião Antônio Saraiva Pereira da Costa a (D. José I) pedindo a confirmação da sua profissão consentida pela Câmara de Paranaguá , a qual lhe paga pelos seus serviços a importância de cinqüenta mil réis anuais. -- Anexo(s): 5 provisões, requerimento, 3 atestados. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: RELAÇÃO (cópia da) do percurso feito pela Infantaria de Voluntários Reais da cidade de São Paulo desde esta cidade até vila Nova das Lages, passando por ponte de Cotia, posto de Itapetininga, porto de Apiaí, Ribeirão Fundo,, Iapó, "Corumbú", Fazenda do Lago, Fazenda do Ferrador, Registro da Curitiba, rio dos Patos, Pinheiro Seco, Estiva, Rodeio Grande, Curitibanos, rio dos Cachorros e rio das Canoas. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: REQUERIMENTO (cópia de) de José Honório de Valadares e Aboim, a (D. José I) , no qual pede que mande passar certidão atestando que nos contratos e rendas anuais da Fazenda Real da capitania de São Paulo, nada ficou por cobrar durante o tempo em que exerceu as funções de provedor da dita Fazenda. Mais pede que se certifique que nos livros de receita se encontram recibos extraordinários de dívidas antigas, por ele arrecadadas. -- Anexo(s): certidão. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: MAPA da Infantaria e aventureiros, que guarnecem a Praça de Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi , comandada pelo capitão de aventureiros Joaquim de Meira de Sequeira. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: RELAÇÃO da carga trazida da vila de Santos pelo iate Rainha dos Anjos Senhor do Bomfim. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO de José Roberto Vidal da Gama, dizendo que estando doente pediu a um seu companheiro para ir fazer a visita do ouro ao bergantim Santa Ana e São Joaquim vindo de Santos. Diz, também, que esse seu substituto visitou também o navio Nossa Senhora do Carmo e São Domingo, vindo da Bahia. -- Anexo(s): resumo de carga. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. SecretariaResumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) , para o (ministro e secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que tomara conhecimento da ordem de (D. José I) , para que enviasse ao Iguatemi, o brigadeiro José Custódio de Sá e Faria e que todas as suas observações fossem enviadas para a Secretaria de Estado, onde seriam apresentadas ao Rei, que decidiria o que mais conviesse ao seu real serviço. Referindo-se ao dito brigadeiro, é de opinião que, apesar de o considerar uma pessoa muito competente, devia o Rei, igualmente, atender às observações do capitão-mor regente José Gomes Gouveia, que governava a praça e verificar por elas, quais as mais verdadeiras e convenientes. Quanto a achar o dito brigadeiro o "circuito" da praça muito basto, não está de acordo, pois parece-lhe muito mais conveniente estabelecer uma povoação que se baste a si própria do que uma que necessite de constantes socorros; e, quanto a ser rodeada de padrastos, também não vê inconveniente, pois o Iguatemi, nunca poderia ser defendido, somente, das suas muralhas, sendo necessário recorrer aos passos estreitos e avançados da serra de Maracaju O brigadeiro José Custódio de Sá e Faria declarara antes que a passagem da serra de Maracaju era impraticável, mas agora verificava que se enganara. No entanto, esta última opinião era contraditória a todas as afirmações que fizera em diversos papéis, na ocasião em que fora comissário das demarcações. Transcreve uma passagem do diário das demarcações, datado de 4 de Setembro de 1754 alguns parágrafos do papel datado e assinado em São Paulo, a 21 de Julho de 1772, nos quais diz que, primeiramente, se devia ocupar o passo da serra de Maracaju este, seguindo de leste para oeste desde o Salto Grande do Rio Paraná ou seja o lugar das Sete Quedas e depois, para o norte, acompanhando os "Campos de Vacaria" até quase ao rio Taquari , que ainda próximo da sua confluência com o rio Paraguai, conservava um cerro chamado dos Cavaleiros. Diz que esta serra parecia ter sido disposta pela natureza, para servir de fronteira visto que, seguro o seu passo, com fortalezas, nunca poderiam os Espanhóis, mesmo que as conquistassem, penetrar nos ditos domínios portugueses Referindo-se à possibilidade de os castelhanos se apossarem da navegação dos rios que possuíam os portugueses acima do salto Grande do (Rio) Paraná e daí infiltrarem-se, facilmente, pelo Brasil e ocuparem as minas, parece-lhe conveniente, para evitar tais fatos, que além da praça de (Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi) se construa uma fortificação avançada que sirva, simultaneamente, de barreira e atalaia. Quanto às epidemias com que o mesmo brigadeiro procurava despovoar aquelas paragens, elas não se verificaram com a intensidade que declarou, tendo sido imediatamente debeladas, com os medicamentos e médicos, enviados pela governador Refere-se à conveniência que existia em manter-se aquela praça, dizendo que representava uma grande segurança contra qualquer possível ataque castelhano e impedia que estes pudessem navegar com a mesma facilidade pelo rio Jejuí por onde sempre que quisessem atacariam os portugueses. Ainda se poderiam criar outras ramos de comércio, com as mesmas conveniências que se obtiveram na (Nova) Colônia do (Sacramento) , achando o dito governador, apesar de lhe afirmarem a inutilidade da dita praça, que o chefiar-se grandes Estados é que formava os grandes Impérios. Termina dizendo que era tudo quanto sobre o assunto lhe ocorria participar. -- Anexo(s): 2 cartas. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria