Resumo: CARTA do [fidalgo] Martim de Sá ao rei [D. Filipe II] sobre os acontecimentos ocorridos com uma nau holandesa que apresara uma galizabra portuguesa, de que era capitão Miguel de Sequeira Sanhudo; de 20 holandeses que iam à água a Cabo Frio sendo 16 mortos pelos índios em cilada; que ia à fortaleza da Mina; que de volta ao Rio de Janeiro soube, por um barco vindo da capitania do Espírito Santo, que ao cabo de São Tomé acorreram naus inimigas pelo que partiu de novo com sua gente e índios para impedir o desembarque, onde teve notícia de que o padre João Lobato da Companhia de Jesus foi a uma missão fazer as pazes entre o gentio goitacás, por ordem do governador-geral do Estado do Brasil, D. Luís de Sousa; que em companhia do capitão de Cabo Frio afastaram os inimigos junto à ilha de Santa Ana que iam buscar pau-brasil; informando que não pôde ajudar seu pai na busca das minas, que teve conhecimento das minas de cobre, que fez descer o gentio, fundou aldeias e tratou das pazes, enviando amostras de murão e cobre do Rio Grande que o gentio usa para armas; solicitando regimento e ordens sobre o que fazer com os impedimentos impostos pelo governador e capitão-mor do Rio de Janeiro, Rui Vaz Pinto, no cumprimento do seu cargo de superintendente das coisas de guerra na costa do sul. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].
Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria