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Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria Sudeste (Brasil) Século XVIII
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OFÍCIO do (governador e capitão-general... Rio de Janeiro, 15 ago. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) , para o (ministro e secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que tomara conhecimento da ordem de (D. José I) , para que enviasse ao Iguatemi, o brigadeiro José Custódio de Sá e Faria e que todas as suas observações fossem enviadas para a Secretaria de Estado, onde seriam apresentadas ao Rei, que decidiria o que mais conviesse ao seu real serviço. Referindo-se ao dito brigadeiro, é de opinião que, apesar de o considerar uma pessoa muito competente, devia o Rei, igualmente, atender às observações do capitão-mor regente José Gomes Gouveia, que governava a praça e verificar por elas, quais as mais verdadeiras e convenientes. Quanto a achar o dito brigadeiro o "circuito" da praça muito basto, não está de acordo, pois parece-lhe muito mais conveniente estabelecer uma povoação que se baste a si própria do que uma que necessite de constantes socorros; e, quanto a ser rodeada de padrastos, também não vê inconveniente, pois o Iguatemi, nunca poderia ser defendido, somente, das suas muralhas, sendo necessário recorrer aos passos estreitos e avançados da serra de Maracaju O brigadeiro José Custódio de Sá e Faria declarara antes que a passagem da serra de Maracaju era impraticável, mas agora verificava que se enganara. No entanto, esta última opinião era contraditória a todas as afirmações que fizera em diversos papéis, na ocasião em que fora comissário das demarcações. Transcreve uma passagem do diário das demarcações, datado de 4 de Setembro de 1754 alguns parágrafos do papel datado e assinado em São Paulo, a 21 de Julho de 1772, nos quais diz que, primeiramente, se devia ocupar o passo da serra de Maracaju este, seguindo de leste para oeste desde o Salto Grande do Rio Paraná ou seja o lugar das Sete Quedas e depois, para o norte, acompanhando os "Campos de Vacaria" até quase ao rio Taquari , que ainda próximo da sua confluência com o rio Paraguai, conservava um cerro chamado dos Cavaleiros. Diz que esta serra parecia ter sido disposta pela natureza, para servir de fronteira visto que, seguro o seu passo, com fortalezas, nunca poderiam os Espanhóis, mesmo que as conquistassem, penetrar nos ditos domínios portugueses Referindo-se à possibilidade de os castelhanos se apossarem da navegação dos rios que possuíam os portugueses acima do salto Grande do (Rio) Paraná e daí infiltrarem-se, facilmente, pelo Brasil e ocuparem as minas, parece-lhe conveniente, para evitar tais fatos, que além da praça de (Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi) se construa uma fortificação avançada que sirva, simultaneamente, de barreira e atalaia. Quanto às epidemias com que o mesmo brigadeiro procurava despovoar aquelas paragens, elas não se verificaram com a intensidade que declarou, tendo sido imediatamente debeladas, com os medicamentos e médicos, enviados pela governador Refere-se à conveniência que existia em manter-se aquela praça, dizendo que representava uma grande segurança contra qualquer possível ataque castelhano e impedia que estes pudessem navegar com a mesma facilidade pelo rio Jejuí por onde sempre que quisessem atacariam os portugueses. Ainda se poderiam criar outras ramos de comércio, com as mesmas conveniências que se obtiveram na (Nova) Colônia do (Sacramento) , achando o dito governador, apesar de lhe afirmarem a inutilidade da dita praça, que o chefiar-se grandes Estados é que formava os grandes Impérios. Termina dizendo que era tudo quanto sobre o assunto lhe ocorria participar. -- Anexo(s): 2 cartas. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... Rio de Janeiro, 15 ago. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa Botelho (Mourão, morgado de Mateus) , para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarino) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que, em 30 de Março de 1775, lhe escrevera participando que o brigadeiro José Custódio de Sá e Faria tinha chegado ao Iguatemi de onde enviara todas as canoas que o transportaram, com exceção de uma.. Logo que expedira este ofício de São Paulo para o Rio de Janeiro, chegou de Iguatemi na canoa de reserva, o tenente Joaquim José Botelho, que consigo trazia as observações feitasno passo da serra e nos locais que (D. José I) lhe determinara. Diz que estando a examinar as observações feitas pelo brigadeiro, o informaram que chegara ao Rio de Janeiro o seu sucessor, governador e capitão-general, Martim Lopes Lobo de Saldanha, pelo que resolveu não enviar as ditas informações senão pela nau de guerra que transportaria ou, então, comunicá-las de viva voz. No entanto, como tivesse despendido muito tempo a preparar a capitania para receber o seu sucessor e na viagem que fizera para Santos e dali para o Rio de Janeiro, achava que não devia fazer esperar mais tempo o ministro ; assim enviava-lhe, pelo barco que partia antes da nau que o havia de transportar, os ofícios contendo as reflexões que lhe ocorreram sobre as informações citadas, mas reservando os originais para os conduzir consigo e poder então de viva voz, e a vista de mapas, expor tudo pormenorizadamente. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO (cópia do) , do (brigadeiro) ,... Praça de Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi, 20 jul. 1775.

Resumo: OFÍCIO (cópia do) , do (brigadeiro) , José Custódio de Sá e Faria para o (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Martim Lopes Lobo de Saldanha, dizendo que (D. José I) , o mandara ao distrito do (Iguatemi) a fim de obter informações sobre a nova povoação ali estabelecida. Saindo do Rio de Janeiro, chegou a São Paulo disposto a partir para o dito distrito, porém, por causas que ignorava, o ex-governador (D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus) , sob cujas ordens se encontrava, o não permitiu. No entanto, em Julho de 1775, chegaram novas ordens do Rei estranhando não se ter efetuado, ainda, a sua partida e dizendo que se haviam iludido as reais ordens, com falsos pretextos. Constava-lhe, agora, que aquele ex-governador fizera passar certidões falsas aos cirurgiões de (São Paulo) , nas quais declaravam que ele, brigadeiro, estivera doente, para se justificar de não ter cumprido a citada ordem. Em cumprimento da última que recebeu, embarcou na freguesia de Araritaguaba e, navegando pelos rios: Tietê, Paraná e Iguatemi chegou à dita povoação, onde executou as reais ordens, cujos resultados remeteu ao Rei, por intermédio do citado ex-governador, que na carta de que transcreve uma parte, respondeu que, de fato recebera as observações, mas, como estava a chegar o seu sucessor, lhas entregaria e lhe exporia, também, todas as coisas de que a dita praça carecia. Remetia inclusa a cópia do ofício dirigido ao (ministro) e secretário de Estado dos (Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, Martinho de Melo e Castro) , assim como alguns outros documentos que, na mesma ocasião, enviara. Igualmente, lhe remete as cópias das relações do que haviam pedido ao governador antecedente, para a dita povoação, e do que nela existia. Refere-se ao elevado número de mortes, ali registado, motivado pelas epidemias que assolavam aquela região e queixava-se de que os medicamentos eram insuficientes e de que não havia um hospital. Diz que os soldados e o povo vivem num estado de desolação terrível, sendo necessária uma vigilância constante, para evitar que desertem. -- Anexo(s): ofício, declaração. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO (cópia do) (brigadeiro) governador... Praça de Nossa Senhora dos Prazeres do Iguatemi, 20 jul. 1775.

Resumo: OFÍCIO (cópia do) (brigadeiro) governador da praça de Nossa Senhora dos Prazeres do rio de Iguatemi, José Custódio de Sá e Faria, para o (ministro e secretário do Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos) Martinho de Melo e Castro, dizendo que logo que chegara daquela povoação, se vira na necessidade de escrever ao capitão-general de Paraguai (Agostinho de Pinedo) a participar-lhe que se encontrava naquelas paragens, tendo o dito capitão respondido amavelmente. Este se encontrava fortemente desconfiado com a sua vinda para o Iguatemi, não se capacitando que tivesse sido enviado somente para governar, visto que possuía uma graduação não correspondente àquele governo e era uma pessoa conhecedora da região. Igualmente estranhava o oficial espanhol o fato de não se permitir aos castelhanos passarem para além das guardas avançadas, explicando o dito brigadeiro que procedia assim, simplesmente, para que não averiguassem o estado deplorável da povoação e não vissem as Companhias de Aventureiros compostas de negros e mulatos. Dá notícias dos movimentos dos castelhanos naquelas paragens e à ordem, que recebera de (D. José I) , para contratar espias pagos, a qual participava ao seu antecessor (D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus) que dela não fizera caso. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO (cópia do) do (brigadeiro) ... Praça de Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi, 20 jul. 1775.

Resumo: OFÍCIO (cópia do) do (brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria, para o (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Martim Lopes Lobo de Saldanha, no qual diz que lhe remete a cópia da carta n.º 1 que, pelo capitão de Infantaria e (ajudante-mor da província do Paraguai, D. Manuel Garcia Barazaval) lhe enviara o capitão-general da mesma província (Agostinho Fernando de Pinedo) a fim de fazer com ele um pacto para estabelecer o sossego entre ambas as fronteiras. Referindo-se ao Rio Iguatemi , diz que, apesar de sempre ter servido de fronteira entre dois domínios, ficando ao sul os castelhanos e ao norte os portugueses, não deixavam os espanhóis de considerar estes como usurpadores, o que somente acabaria se o capitão espanhol concordasse com o primeiro artigo do pacto. Quanto à ordem que recebera de (D. José I) para ocupar a serra de Maracaju, acha que não deve cumprir neste momento, porque, devido à grande desconfiança que existia da parte dos espanhóis acerca da sua estadia no Iguatemi, poderia originar uma guerra motivo pelo qual igualmente assinara o acordo. -- Anexo(s): carta. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... São Paulo, 21 jun. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Martim Lopes Lobo de Saldanha, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, participando-lhe a sua chegada a São Paulo, onde fora recebido pelo exgovernador, D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) , que lhe deu posse a 14 de (Junho de 1775) . Seguidamente, de acordo com as suas instruções, passara logo revista às quatro Companhias de Infantaria e aos recrutas destinados ao Regimento de Infantaria da praça de Santos. Passou também revista aos oficiais providos pelo seu antecessor, dos quais uma grande parte nunca servira nos Corpos Regulares, desconhecendo a disciplina militar. Para remediar este mal, propunha que esses oficiais passassem a agregados e à medida que fossem vagando os postos efetivos iriam entrando conforme as suas aptidões. Sobre o assunto tinha conferenciado com o vice-rei do Estado (do Brasil) , marques (de Lavradio) , (D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas) , que concordou com a solução proposta. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... São Paulo, 21 jun. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Martim Lopes Lobo de Saldanha, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martim de Melo e Castro, no qual diz que, ao dirigir-se para São Paulo, fora tomando contato com os povos daquela capitania a fim de os persuadir a auxiliá-lo no seu governo. Diz que fora recebido na capital pelo seu antecessor, o qual lhe deu a posse do dito governo e lhe transmitiu algumas ordens, de acordo com as quais e com outras que trazia, passou imediatamente revista às quatro Companhias de Infantaria, e aos soldados do Regimento de Infantaria de Santos encontrando muitos, indevidamente promovidos. Como verificasse que nunca poderiam constituir um exército disciplinado, resolveu, com ordem de (D. José I) dar baixa a todos os oficiais e soldados que considerasse incompetentes. . No entanto, reconsiderando, achou que poderiam vir a ser bons soldados e decidiu que ficariam como agregados, com o vencimento relativo ao seu antigo posto, sendo depois incorporados à medida que fossem saindo os efetivos. Informa que tudo isto foi resolvido de acordo com a opinião do vice-rei do Estado do (Brasil, D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas, marquês do Lavradio) , com quem trocou impressões sobre o assunto. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... São Paulo, 30 mar. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) , para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que pela carta de 10 de Agosto de 1774 lhe participou que recebera e ficara cumprindo as ordens de (D. José I) que, o dito ministro, enviara para este governo, em 21 de Abril de (1774) . Nesta conformidade, ordenou que, imediatamente, se preparassem as canoas em que devia partir para o Igatemi (Guatemy) , o brigadeiro José Custódio de Sá e Faria, o qual, em nome do Rei, informou acerca de tudo o que devia efetuar nesse local. Como ele tivesse adoecido em São Paulo, não conseguiu senão partir em 3 de Outubro, para "Araritaguaba", onde embarcou, e, navegando pelo rio Tietê, passou as últimas cachoeiras de Itapuna, chegando a salvo à praça de (Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi) . Dali, partiu imediatamente para a serra de (Maracaju) e remeteu para esta capitania todas as canoas, com exceção de uma, para por ela enviar os ofícios dando conta das suas observações. Refere-se, depois, o dito governador às dificuldades que teve para formar o Regimento de Paulistas e as Companhias de Caçadores, e à maneira como ficaram constituídos, os quais, segundo ordens do Rei, deviam estar prontas para, a qualquer momento, serem enviadas para o Viamão. Acha que estas tropas deviam embarcar no porto de Santos para daqui passarem a Laguna, porque este era o caminho mais fácil e rápido. Finalmente, diz que comunicara todos estes fatos, com o fim de trocar impressões, ao vice-rei do Estado (do Brasil, marquês do Lavradio, D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas) , ao tenente-general João Henrique de Böhm e a outros governadores do Sul, dos quais somente, o da ilha de Santa Catarina, Antônio Carlos, lhe respondeu dizendo que em Viamão não ocorrera novidade alguma. -- Anexo(s): 2 certidões. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio... Praça de Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi, 31 jan. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que quando começou a fazer o exame à serra de Maracaju desertou um soldado, o que o preocupava, pois poderia com as suas notícias provocar uma revolução no Paraguai. Devido a este fato, resolveu escrever ao capitão-general desta província (Agostinho Fernando de Pinedo) , a carta anexa, participando-lhe a sua chegada. O dito capitão-general respondeu, conforme consta na outra carta inclusa. No entanto, soube não só pelo oficial que a levou a "Curuguatí , mas também pelos castelhanos que trouxeram a resposta, que o dito desertor não informara ninguém de sua estadia na serra. Finalmente diz que não existiam espiões devido à falta de gêneros para os pagar, pois os castelhanos preferia-nos ao dinheiro. -- Anexo(s): 2 cartas. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio... Praça de Nossa Senhora dos Prazeres do Rio Iguatemi, 31 jan. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio de Sá Faria para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) Martinho de Melo e Castro, dizendo que pela "carta de ofício", mapas e diários a ela juntos, lhe apresenta a informação dos pontos a que devia responder, decretados nas ordens de (D. José I) , o que suavizaria o desagrado do Rei, cansado pela demora a que o obrigaram em São Paulo. Diz que o (governador) e o capitão-general da capitania de (São Paulo) , (D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus) , não concordava com a sua ida para o Iguatemi , não lhe mostrando, para evitar que insistisse em partir, uma Carta de 20 de Novembro de 1772, na qual se renovava essa ordem. Perguntando porque não lhe dera ordem de marcha, conforme lhe fora mandado, respondeu o governador que o não fizera para evitar que corresse algum risco sem necessidade, apesar de ele ter insistido.. Acrescenta que, se não tomou a iniciativa de partir foi porque se encontrava debaixo das suas ordens, que já podiam ser diferentes, pois o governador evitava falar com ele acerca do Iguatemi. Resolvera aquele que antes da chegada das últimas ordens, fosse e voltasse à citada praça, porém passados oito dias ordenou o contrário, alegando que queria fazer ainda umas investigações. Diz que assim que chegou à vila de Santos, tendo saído do Rio de janeiro, lhe escreveu o dito governador, mandando que seguisse para São Paulo, o que assim fez, e tendo aí chegado ordenoulhe que fizesse o papel que firmou em 21 de julho de 1772 sobre a defesa do Iguatemi, não lhe tornando a falar na sua viagem para ali. Verificou, então, que somente pretendia o dito papel antes de tomar conhecimento do estado em que se encontrava o Iguatemi e informando-o apenas que a serra de Maracaju era impenetrável. Referindo-se à sua chegada à citada praça, diz o dito brigadeiro que encontrou tudo num estado lamentável. Quanto às cinco Companhias de Aventureiros encontrou-as formadas de negros, mulatos, índios e criminosos, que eram pessoas em quem não se podia depositar confiança, e as quais continuamente desertavam. Falando acerca do governador de Iguatemi, o capitão-mor regente José Gomes de Gouveia, acha que não é pessoa indicada para o citado cargo, visto que era incompetente em assuntos militares e que praticara vários crimes em São Paulo. Aludindo à proposta que lhe fez o governador , à sua saída de São Paulo, dizendo-lhe que se tornasse seu aliado e confirmasse as suas contas, porque em troca o tiraria deste distrito, respondeu o citado brigadeiro que sempre fará as suas observações com toda a lealdade, interessandolhe somente permanecer onde fosse do agrado de (D. José I) . -- Anexo(s): 2 relações. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (ministro e secretário... Sítio de Nossa Senhora da Ajuda, 03 jan. 1775.

Resumo: OFÍCIO do (ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo) , marquês de Pombal, ao (ministro e secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, no qual diz remeter duas patentes dos governadores e capitães generais das capitanias, de São Paulo e de Minas Gerais, respectivamente (Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus ) e (Antônio Carlos Furtado de Mendonça ) , com as competentes cartas de crença, para que as leve à presença de (D. José) . -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO (minuta do) do (ministro... [s.l.], [24 nov. 1774].

Resumo: OFÍCIO (minuta do) do (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, Martinho de Melo e Castro) para o (vicerei do Estado do Brasil) , Marquês do Lavradio (D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas) tratando das medidas a empregar quanto ao anil e cochonilha, às lavouras e criações a que se dedicavam os povos do Rio Grande. Quanto ao anil achava-se que era de boa qualidade, mas como não vinha perfeitamente fabricado fora arranjado um engenho para poder servir nas tinturarias e poder competir em qualidade e preço com Castela. Não se compreendia por isso, a liberdade de venda, que os fabricantes pretendiam julgando receber assim mais do que recebiam da Fazenda Real, sucedendo ao produto o mesmo que ao do Maranhão, Pará e Cabo Verde que não tiveram venda. A solução adotada no Rio de Janeiro foi a que se achou melhor para os ramos onde os ganhos eram duvidosos, mas insistindo os ditos fabricantes pela liberdade de venda, seria posta a questão a (D. José I) , ficando desde jà com autorização para a cochonilha, -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio... São Paulo, 24 set. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que em 26 de (Setembro de 1774) , partia para a freguesia de Araritaguaba, distante vinte e duas léguas de (São Paulo) , na margem do rio Tietê, onde se encontravam as canoas que o transportariam para o Iguatemi , levando consigo alguns soldados e oficiais do Regimento de Artilharia e Infantaria do Rio de Janeiro e mais dez presos tirados da cadeia de (São Paulo) . Não o acompanhou, apesar de o ter ordenado (D. José I) , o pequeno corpo de paulistas, por lhe não ter sido entregue. Diz que, em chegando ao seu destino, cumprirá as ordens do Rei, as quais deseja executar com acerto. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio... São Paulo, 20 set. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria para o (ministro e secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos) Martinho de Melo e Castro, participando a existência de diamantes nos campos de Tibaji onde durante o governo do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo, Gomes Freire de Andrada) , conde de Bobadela, se colocou em guarda para impedir a entrada de qualquer pessoa, nesses campos. Este já existe, visto falar-se em São Paulo da extração dos ditos diamantes. Confirmando isto, manda junto as opiniões de várias testemunhas tiradas de uma devassa feita na vila de Faxina pelo ouvidor cessante, Salvador Pereira da Silva, o qual lhe participou que já sobre este assunto informava o Rei, mas que temia que tivesse havido qualquer descaminho, pois não se efetuou coisa alguma a esse respeito. -- Anexo(s): auto de devassa. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio... São Paulo, 20 set. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que, se não cumpriu as Ordens enviadas por (D. José I) para partir para o Iguatemi, foi porque o (governador e capitão-) general da capitania de São Paulo (D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus) , não as transmitiu, alegando que o não queria expor às terríveis epidemias que assolavam aquela região e pedindo-lhe que, por escrito, desse a sua opinião acerca da defesa daquela praça. No entanto, tendo recebido novas ordens, disse ao dito brigadeiro que partisse , informando-o sobre o local, dizendo que o estar na margem do rio, do mesmo nome, não constitui defesa suficiente para impedir aos castelhanos a sua passagem para os "campos da Vacaria" ao norte do dito rio, sendo necessário fortificar o passo da serra de Maracaju por ser o único aberto para os mesmos campos. Parece-lhe que a dita praça não se poderá manter senão com grande despesa da Fazenda Real, devido às epidemias que a assolam causando grande número de mortesReferindose à entrada dos castelhanos nos sertões de Ivaíe Tibaji acha que só a podem fazer pelo passo da já citada cordilheira, tendo de embarcar no Iguatemi para passarem ao Paraná, visto que o salto grande (do Paraná) não é transitável e deste mesmo salto correm, para o nascente, altas montanhas, por entre as quais se despenha o "Rio Grande de Curitiba" que fecha, pelo sul, a entrada dos ditos sertões. Com grande dificuldade poderiam intentar aquela entrada pela outra "Vacaria" a nordeste das missões castelhanas do Uruguai e ao sul da nascente deste rio, saindo das ditas missões e vindo apanhar a estrada que vem do Viamão e Rio Grande de (São Pedro) do (Sul) para São Paulo. Também pelo Iguatemi não vê grandes possibilidades, pois não existem sítios propícios à navegação nem possuem os castelhanos prática da mesma, apesar de se terem antigamente estabelecido no Paraná. Acha que os ditos sertões se poderiam povoar, servindo o rio Paraná de barreira. Concluindo, acha que, se não se tivesse feito no Iguatemi aquela povoação, nunca os castelhanos tentariam contra os portugueses qualquer ataque por aquele lado, nem se lembrariam que estes o fizessem dada a grande distância entre as povoações castelhanas e portuguesas. Deste modo ficavam os portugueses com todas as vantagens de os poderem surpreender o que não se dá visto que com uma povoação tão perto estão os castelhanos sempre vigilantes, tornandose mais difícil entrar no Paraguai. -- Anexo(s): certidão. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... São Paulo, 10 ago. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, dizendo que mandou suspender todas as disposições que existiam para se continuar os descobrimentos dos sertões do Ivaí e Tibaji e que ficava a tirar as relações das despesas que se têm feito com as expedições aos ditos sertões. Igualmente ordenou ao ouvidor de Paranaguá , que se informasse acerca do comportamento dos descobridores para com os Índios, o qual devia ser segundo "o sistema de humanidade e brandura", decretado por (D. José I) . -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... São Paulo, 10 ago. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos Martinho de Melo e Castro) dizendo-lhe que recebera a sua carta, na qual estavam expressas as positivas ordens de (D. José I) , acerca da capitania de São Paulo. Nesta conformidade, ordenou ao brigadeiro José Custódio de (Sá e Faria) que partisse para o Iguatemi .. Referindo-se aos socorros para o Viamão. mandou que as Companhias da praça de Santos, que se encontrassem espalhadas, recolhessem a esta cidade para do mesmo modo como enviara já parte delas e um reduzido corpo do Regimento de Dragões Auxiliares de São Paulo, serem dali enviados para Laguna ou Santa Catarina, dado que aquele porto era o local por onde mais fácil e rapidamente seriam expedidas. Pelo mesmo motivo conservou no dito porto o destacamento das Companhias do Rio de Janeiro, que dali partiram para a província do Rio Grande de (São Pedro do Sul) apesar da insistência em contrário do vice-rei que era de opinião que se mandassem as tropas pelo sertão de Curitiba, apesar de saber as dificuldades que ali encontrariam para o atravessar. Quanto às tropas Auxiliares, entre outras qualidades, alude à sua obediência e aprumo militar. Aludindo ainda ao Corpo de Caçadores que o Rei ordenara que formasse, diz que necessitava do auxílio de um oficial do Rio de Janeiro. No entanto, para que possa haver uma certa facilidade no envio destes socorros e como a capitania de (São Paulo) tem de contribuir com tão poderoso auxílio, acha que deve estar ao fato de todo o plano e de todas as operações militares que o Rei ordenar em Viamão, para conveniência do real serviço. Termina afirmando que só executa o que o ministro lhe determina e que o seu único desejo é cumprir lealmente o real serviço e aumentar os domínios do Rei, com grandes lucros para a Fazenda Real e para a Coroa. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO do (governador e capitão-general... São Paulo, 29 jun. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) , para o (ministro e secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos) , Martinho de Melo e Castro, sobre as Ordens de 4 de Abril de (1774) , as quais tem executada rigorosamente. Informa que em 18 de junho de (1774) seguiram tropas para Viamão, as quais já regressaram por se ter retirado o general castelhano. Consta que os inimigos se aproximaram de Iguatemi , mas ainda não há novidade alguma positiva. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Portugal (império). Conselho Ultramarino. Secretaria

OFÍCIO n.º 7 do (governador... São Paulo, 18 jun. 1774.

Resumo: OFÍCIO n.º 7 do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus) , para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino) , marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) informando sobre a marcha do exército do general (João José) de Vertiz e (Salcedo) , em direção às fronteiras portuguesas. Imediatamente, por ordem do vice-rei do (Estado do Brasil, D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas) marquês do (Lavradio) , foram enviados socorros e entre outros, homens do Rio de Janeiro, que se encontravam em Santos, do Regimento de Dragões, de Curitiba e de Paranaguá . Referindo-se à retirada dos castelhanos e à má posição do dito general, achava que não era necessário o envio imediato de todas estas tropas porque havendo homens suficientes que conseguissem entreter os castelhanos no Iguatemi , não se atreveria o general a avançar até a fronteira do Rio Pardo e, igualmente se no Viamão se encontrasse a defesa anteriormente proposta, o perigo tornarse-ia nulo. Além disto era-lhe impossível atacar com a sua armada a Vila do Rio Grande (de São Pedro do Sul) e, simultaneamente, entrar pelo Iguatemi. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

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OFÍCIO do (Brigadeiro) José Custódio... São Paulo, 12 jun. 1774.

Resumo: OFÍCIO do (Brigadeiro) José Custódio de Sá e Faria, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) em 12 de Maio de 1772, saíra do Rio de Janeiro para São Paulo, de onde seguiria para o novo estabelecimento do rio Iguatemi . No entanto, não passara ainda de São Paulo não sabendo se por resolução do Rei, se por falta de meios necessários para manter o novo estabelecimento. Este não pode contar com o auxílio dos seus povoadores, visto que não têm grande interesse na sua subsistência. Diz que isso talvez, seja também, devido às grandes epidemias que assolam aquela região, fazendo grande quantidade de mortes, a que muito desanimava os novos colonos. Além deste receio, dá-se ainda o caso de nem sequer o comércio, o ouro e as lavouras os interessarem, tal como tem sucedido em outras paragens da América, sujeitas a epidemias sem vantagens que contrabalancem estes riscos, é impossível semelhantes paragens. Afirma que, apesar do justo receio e perigo que existia em passar a um clima tão terrível, sempre estivera justo para o fazer. Assim quando o (governador) e capitão-general da capitania de (São Paulo) , (D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus) lhe propôs que pedisse ao vice-rei do Estado do (Brasil) para enviar outro oficial menos graduado, respondeu que se a sua presença ali não era necessária participasse a (D. José I) , e, no caso contrário que o enviasse rapidamente, pois não achava certo apresentar tal pedido ao vice-rei, visto que o temor da morte o não impediria de cumprir o serviço real. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

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