Resumo: CARTA do desembargador e ouvidor-geral da capitania de São Paulo, Francisco Galvão da Fonsaeca para (D. João V) , dizendo que os tenentes de mestre-de-campo, general David Marques e Antônio Cardoso dos Santos, tinham recebido ordem para saírem daquela capitania no prazo de três meses mas o governador (Domingos Rodrigues da Fonseca Leme) estava sendo negligente pelo o que o dito desembargador pede ao Rei que mande a sua resolução.. O mesmo desembargador queixa-se de não ter recebido as ordens, que soube terem-lhe sido envidas pelo Rei, de tirar residência de Rodrigo César de Meneses e do governador da praça de Santos, Antônio Gaioso Nogueirol pelo que pede, também, uma resolução. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do ouvidor geral da capitania de São Paulo, desembargador Francisco Galvão da Fonseca, para (D. João V) , dizendo que a Câmara, daquela cidade, fazia grandes despesas com as “festas reais de Corpo de Nosso Senhor e São Sebastiam” não podendo, por isso, dispor de dinheiro para as obras públicas. O remetente pede, pois ao Rei, que dê providências. -- Anexo(s): provisão, 2 certidões. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do governador da praça de Santos, Antônio Gaioso Nogueirol para (D. João V) , dizendo que entregara ao juiz de fora daquela praça (Bernardo Rodrigues do Vale) , a carta que o Rei lhe mandara entregar. -- Anexo(s): recibo. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel para (D. João V) , dizendo que se reuniu com os membros da Cãmara da vila (de Santa Ana das Cruzes de Moji para deliberarem sôbre o donativo com que aquela vila poderia contribuir, segundo as ordens de D. João. Durante esta reunião apareceu o vigário da igreja matriz da dita vila, Gervásio de Abrunhosa, que disse discordar.Foi a tal excesso que o referido governador viu-se na necessidade de o mandar retirar. Diz que fora preso Baptista de Sousa Franco, por ter tentado assassinar o coronel do seu Regimento. O vigário não só conseguiu que o ouvidor Francisco Galvão da Fonseca ordenasse que o prêso fôsse transferido para a cidade (de São Paulo) e depois fôsse pôsto em liberdade, mas também que o dito ouvidor nomeasse meirinho.Tomando conhecimento daquela injustiça, mandou prender outra vez o dito Sousa Franco e que o referido vigário o mandou de novo soltar. Finalmente, diz que os moradores da dita vila, lhe apresentaram queixa contra o referido sacerdote. Por isso tudo pede ao Rei a substituição daquele eclesiástico. -- Anexo(s): certidão, 2 cartas, 2 representações. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel para (D.João V) , dizendo que mandará para o Rio de Janeiro Frei João de São Domingos cumprindo a ordem do Rei que lhe foi transmitida, em Santos, pelo guardião do convento de Santo Antônio. O dito governador refere-se também ao mau procedimento do mesmo Frei João de São Domingos. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do vigário da igreja matriz de São Paulo, Bento Curvelo Maciel para (D. João V) , dizendo que os seus antecessores cobravam a espórtula das missas cantadas nas festas reais. Mais tarde, os oficiais da Câmara ordenaram que as missas deviam ser ditas de graça. O ministro Francisco alvão da Fonseca ordenou que não pagassem nada. Pôr causa disso, o vigário da vara da Comarca de Sãso Paulo não autorizou a procissão do Corpo de Deus. O vigário pede agora ao Rei uma resolução sobre o pagamento ou não das misszs cantadas. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (secretário do govêrno da capitania de São Paulo) , Gervásio Leite Rebelo para (D. João V) , dizendo que tinha cumprido a Ordem Régia, dando, ao governador da (capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel, todos os regimentos, traslados de cartas e ordens que tinham sido enviados aquele govêrno. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel, na qual dá conta da oferta de dez mil cruzados, feita pela Câmara da vila de Santos, para as despesas do esponsais régios. Todas as outras vilas Guaratinguetá, Paranaguá, Laguna, São Sebastião, contribuiram, mas com menor quantia, e, até as vilas mais pobres. São Vicente, Conceição, Iguape, Cananéia e Rio de São Francisco, não deixaram de provar a sua amizade à família real, oferecendo os seus modestos donativos. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel para (D. João V) , dizendo que o almocreve, Gabriel de Carvalho, induzia os soldados da praça de Santos, a desertarem. Estes eram conduzidos pelo dito almocreve parao convento do Carmo e depois transportados “até outra parte”, numa canoa, durante a noite. Pede, o referido governador, ao Rei, que indique o castigo a impor ao mesmo almocreve visto no “regimento militar” constar somente os castigos para militares e não para os civis. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel para (D. João V) , dizendo que achava conveniente que o ouro trazido das Minas (Gerais) viesse em pó e pagar um imposto quem o comprasse. Sendo assim, o ouro seria trabalhado por peritos e não pelos ourives das Minas (Gerais) que faziam objetos sem arte e grosseiros como colheres e facas, etc. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel para (D. João V) , dizendo que a chegar à praça de Santos, verificou não haverem medicamentos. Soube depois que os já tinham requerido ao governador do Rio de Janeiro, (Luís Vahia Monteiro) e que êste não os tinha mandado por duvidar que lhos pagassem. O dito governador de São Paulo lembrou, ao mesmo governador do Rio de Janeiro, as ordens que o Rei tinha dado, tornando obrigatório o auxílio do govêrno do Rio de Janeiro às restantes capitanias do Estado do Brasil. Depois disto foram remetidos à praça de Santos os medicamentos pedidos. O remetente termina a carta pedindo ao Rei que resolva sôbre o assunto para que não se repita aquêle aborrecimento. -- Anexo(s): 4 cartas, certidão. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (provedor e contador geral da Fazenda Real de Santos) , Timóteo Correia de Góis, para (D. João V) , informando que o governador (e capitãogeneral) da capitania de São Paulo, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, tem pago os quatro mil cruzados que o Conselho (Ultramarino) lhe emprestou por conta dos vencimentos futuros, o qual dinheiro não envia por o não ter no momento para as despesas necessárias. Como o Conselho deve receber de Francisca dos Santos, viúva de Agostinho Pinheiro, catorze mil e quinhentos cruzados, do primeiro quartel dos dízimos de Cuiabá, por não os ter afiançado na Provedoria, sugere que se descontem dêste dinheiro os quatro mil cruzados pagos pelo governador e ainda um conto quatrocentos e sessenta e seis mil e quatrocentos reis que a Provedoria deve da propina da obra pia dos contratos. -- Anexo(s): carta. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do capelão Inácio Correia a (D. João V) dizendo que não podia deixar de acompanhar as humildes súplicas que os cidadãos de São Paulo ofereciam, agradecendo-lhe o favor feito, na vida de seu general “com se exporem tôdas as horas a mil perigos de suas vidas, nos descobrimentos de novas minas de ouro, diamantes e outras pedras preciosas”. Por isso, pediam que os não castigasse com à desonra de lhes tirar o seu general, que sempre servira com zêlo. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do ouvidor geral da comarca de São Paulo, desembargador Francisco Galvão da Fonseca, para (D. João V) , dizendo que, após uma leitura atenta dos livros das confrarias e irmandades daquela cidade e das vilas de Parnaíba, Itu e Sorocaba, verificou que nenhum seu antecessor tinha obrigado os eclesiásticos, dessas confrarias e irmandades ao cumprimento das ordens régias. Disso resultou que os mesmos eclesiásticos tomaram certas liberdades quanto ao pagamento dos salários dos visitadores e restantes despesas. Por não concordar com êsses exageros, o remetente pede a D. João V que dê uma resolução. -- Anexo(s): provisão, certidão. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (ouvidor-geral da capitania de São Paulo, desembargador) , Francisco Galvão da Fonseca para (D. João V) , dizendo que, em cumprimento duma ordem do Rei, foi feita uma cadeia, naquela capitania, com os “rendimentos aplicados para as obras desta Cidade que administravam os oficias da Câmara”. Acontece, porém, que talvez por falta de meios ou de materiais, a cadeia ficou com pouca segurança e pequena. Por isso e devido ao elevado número de delinqüentes que ali existem, o remetente acha necessário mandar-se fazer uma cadeia maior e com mais segurança. -- Anexo(s): carta. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (provedor e contador da Real Fazenda de Santos) , Timóteo Correia de Góis para (D. João V) , dizendo que remeteu ao provedor da Fazenda do Rio de Janeiro, “um conto seiscentos e vinte e três mil quatrocentos e oitenta e sete reis em moedas de ouro para se remetter ao Conselho Ultramarino e pellas addiçoens da lista inclusa (1) se verá de que procedem”. -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (corretor da Fazenda) , Luís Peres dos Santos, para (D. João V) informando que os habitantes da capitania de São Paulo estavam descontentes com o preço do sal, e que o acusavam de ter contribuído para aquele preço exorbitante. O dito corretor expõe as várias razões da sua inculpabilidade no referido assunto, dizendo até que, em sua opinião, a vinda do sal deveria ser livre para evitar desentendimentos. Pede, pois a D. João V que decida sôbre o processo de fazer o contrato do sal, dali para o futuro. -- Anexo(s): 5 representações, carta. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel para (D. João V) , dizendo que remete a relação do ouro vindo das minas da capitania, notando a irregularidade com que vem o ouro de Cuiabá, sem trazer guia, como está estabelecido, referindo-se à que trouxe o padre André dos Santos (Queiroz) , “que mais parece certidão para se lhe remunerar a condução do que conhecimento em forma para a entrega, com se vê da cópia inclusa”, e referindo-se, também, à abertura do caminho para o Rio de Janeiro, concluída no seu distrito e que se deve acabar para evitar os inconvenientes das viagens por mar, no transporte do ouro. -- Anexo(s): certidão, relação. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo) , Antônio da Silva Caldeira Pimentel, expondo a D. João (V) os motivos por que não partiram para o Reino os tenentes-generais: Antônio Cardoso dos Santos que está preso, David Marques Pereira que já partiu e o ex-ouvidor geral Francisco da Cunha Lobo, que casou em Santos, com uma sobrinha do padre Bartolomeu Lourenço. -- Anexo(s): provisão. -- Observações: [dado não informado].

Resumo: CARTA do ouvidor de Paranaguá ,Antônio Álvares Lanhas Peixoto, que ali chegou a 16 de Novembro de 1726, participando, circunstanciadamente a (D. João V) os excessos e violências praticadas pelo vigário da Vila Real das Minas de Cuiabá, Lourenço de Toledo Papuas (?) . -- Anexo(s): [dado não informado]. -- Observações: [dado não informado].